quinta-feira, 31 de agosto de 2017

ROZA: UMA FILHA DE ESCRAVA TOURENSE


Desde o período colonial (1530-1815) até o ano de 1888 (abolição da escravatura) a escravidão foi exercida de forma ampla por parte dos Portugueses sobre os negros africanos. A exploração da mão de obra de negros trazidos da África e transformados em escravos no Brasil foi feita durante vários anos em nosso País.

O primeiro registro de batismo de uma filha de escrava em Touros se encontra na imagem abaixo. Fruto de nossas pesquisas em documentos de batismos do século XIX, que se encontram no arquivo da Arquidiocese de Natal, valiosas e inéditas informações estão sendo gradativamente divulgadas e estudadas. 

Na vila de Touros, do longínquo ano de 1834, "Roza" foi batizada na Igreja Matriz. Filha natural de Catharina, que, por sua vez, era escrava de Soteris da Silva, nasceu no dia 30 de Agosto de 1834 e foi batizada em 20 de Setembro do mesmo ano. Foram padrinhos José Martins de Souza e Januária.






Os documentos de batismos surpreendem a cada nova pesquisa por seu conteúdo rico e abrangente, servindo, ainda, de base para o estudo aprofundado de nossas raízes. Saber mais sobre nossos antepassados é um dever e uma necessidade. Quem éramos, como éramos, o que fazíamos? São perguntas que norteiam nossos estudos históricos. 



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